segunda-feira, 27 de setembro de 2010
Mestrado em Educação Ambiental na UNICAMP
Brasil está deixando para trás fama de desmatador, diz 'Economist'
Uma reportagem publicada na edição desta semana da revista Economist afirma que o Brasil está deixando para trás a fama de desmatador, mas precisa superar entraves para virar o que um entrevistado no texto chama de "potência ambiental".
A revista explica as razões pela qual o país reduziu significativamente a sua taxa de desmatamento entre o fim dos anos 1990 e o início deste século e os últimos anos.
Segundo a Economist, entre 1996 e 2005 cerca de 19,5 mil km² da Amazônia brasileira eram desmatados a cada ano. Entre 2008 e 2009, essa área foi reduzida drasticamente, para cerca de 7 mil km².
Entre as razões apontadas para este fenômeno está uma menor demanda mundial por commodities agrícolas – que alivia as pressões para produzir alimentos na área de floresta –, combinada com ações governamentais.
Entre tais ações, está uma maior regularização da Amazônia, com a demarcação de mais áreas indígenas, parques nacionais e áreas de produção de madeira, e mais ações policiais para coibir a exploração ilegal da floresta e um acompanhamento mais minucioso do desmatamento via satélite.
A revista lembra que o país prometeu reduzir o desmatamento em 80% até 2020 e afirma que, diante dos recentes resultados, "muitos formuladores de políticas públicas agora falam de parar de vez o desmatamento até 2030, ou até revertê-lo".
"É difícil exagerar os benefícios que isto traria. Ajudaria a evitar diversas catástrofes previsíveis que têm relação com o clima, as condições de tempo e a sobrevivência de milhões de espécies. E passaria a mensagem de que este esforço está sendo realizado pelo país com a maior floresta tropical do mundo e uma grande potência emergente", diz o artigo.
Entraves
Entretanto, a revista observa que o país ainda precisa superar entraves para virar o que o ex-ministro da Fazenda, Rubens Ricúpero, imagina como uma "potência ambiental".
Embora tenham melhorado, os esforços de policiamento ainda são esporádicos e os recursos das autoridades ambientais ainda são parcos, diz a revista. Além disso, mesmo quando condenados, muitos criminosos ambientais não pagam multas.
O artigo também lembra a pressão de produtores para que haja um maior relaxamento na legislação ambiental, em especial a que requer que toda propriedade amazônica mantenha pelo menos 80% de cobertura vegetal intacta.
"Porém, acabar com o desmatamento na Amazônia é de interesse do Brasil, e muitos brasileiros o estão reivindicando, razão pela qual hoje é imaginável."
Com 40% das suas emissões de carbono provenientes da perda de floresta, e igual porcentagem de todo o seu consumo de energia oriundo de fontes renováveis, o país está em uma posição privilegiada para liderar a redução nas emissões de carbono e desenvolver tecnologia verde, diz o texto.
"Há alguns obstáculos para tanto. Mas se os líderes brasileiros optarem por removê-los, e não a floresta, eles não fariam um favor apenas ao mundo; beneficiariam a economia do seu próprio país junto."
segunda-feira, 20 de setembro de 2010
Criação do FunBEA - Fundo Brasileiro de Educação Ambiental
Temos a satisfação de convidá-la/o para o evento de criação do FunBEA - Fundo Brasileiro de Educação Ambiental - um fundo público, não-estatal, destinado à captação de recursos e fomento de ações estruturantes em educação ambiental.
Esta iniciativa parte de um grupo de profissionais e militantes dessa área, ligados à Universidade de São Paulo, Universidade de Campinas, Universidade Federal de São Carlos, ao Ministério do Meio Ambiente e ao Ministério da Educação, à Coordenadoria de Meio Ambiente da Prefeitura Municipal de São Carlos, e profissionais de áreas correlatas, atuantes em diferentes coletivos de educadoras/es ambientais no país.
O FunBEA vem sendo incubado através de projeto de extensão da Universidade Federal de São Carlos, em parceria com as instituições mencionadas, e buscará agregar desde o seu início a participação de representantes dos setores empresarial, não governamental, governamental, agências de fomento e do sistema das Nações Unidas, bem como das Redes e Coletivos que atuam na área.
Contamos com a sua presença
Data: 27 de setembro de 2010
Horário: 19 horas
Local: Anfiteatro Bento Prado Junior – UFSCar
Convidados para a Mesa de Abertura:
João Paulo Sotero – Serviço Florestal Brasileiro
Manoel Serrão – FUNBIO (a confirmar)
Marcos Sorrentino - FunBEA
Neste evento será apresentada e aprovada uma minuta do Estatuto Social do FunBEA.
Maiores informações
segunda-feira, 13 de setembro de 2010
DEBATE !!!
O Coletivo Cuesta Educador promove o debate
“POLÍTICA MUNICIPAL DE EDUCAÇÃO AMBIENTAL DA REGIÃO DE BOTUCATU: TENDÊNCIAS E NECESSIDADES”
Objetivos: Realizar uma Mesa de Debates com o intuito de esclarecer aos alunos, docentes e funcionários da universidade, bem como a população de Botucatu sobre:
· A importância da criação de Leis municipais sobre Educação Ambiental, seguindo as determinações da Lei 9795/1999 (Federal) e Lei 12.780/2007 (Estadual);
· A necessidade da formação de pessoas para a compreensão e intervenção educativa no sentido da melhoria do cenário natural da nossa região;
- A criação e/ou fomento de Programas regionais de educação ambiental, que articulem as diversas pessoas e ações educativas socioambientais para o bem comum e incremento de intervenções de conservação e preservação do patrimônio natural e cultural dos diferentes biomas regionais;
- Garantia de verba publica especifica para ações educativas ambientais que fomentem a formação de educadores ambientais para atuarem em intervenções que contribua para a criação de corredores ecológicos e o monitoramento da fauna nos arredores da área rural e da área urbana, notadamente com respeito aos empreendimentos estabelecidos em áreas verdes;
- Elaborar e encaminhar um relatório para as autoridades e instâncias competentes da região.
Justificativas: Em face da relevância do tema e de seus efeitos regionais é necessário reunir, mobilizar, discutir, refletir e conscientizar as pessoas sobre a interdependência desses nichos e a ação antrópica. Ultimamente tem sido constatado, inclusive sob a forma de reportagens e matérias de jornais televisivos e impressos, o incremento da problemática ambiental em áreas urbanas e naturais. Este fato é uma evidência que reforça ainda mais o entendimento que o tema socioambiental tenha que ser discutido em termos dos seus impactos regionais. Outro motivo relevante para a realização desse evento está na necessidade de ouvir, refletir e processar os embasamentos e posicionamentos sobre o tema por parte de pesquisadores, autoridades locais e comunidade.
Convidamos: Professores, estudantes, líderes comunitários, políticos e demais profissionais que atuam na área ambiental e queiram contribuir para a melhoria da qualidade de vida da população e da região.
Programação
- 9:00 h - Abertura Oficial
- 9:30 h - Mesa de debates com representantes dos Municípios da Região - Botucatu confirmado; Pardinho/Pratânia/Itatinga/Torre de Pedra/Conchas/ Bofete a confirmar.
- 11:00 h – Palavra aberta e encaminhamentos
LOCAL: Anfiteatro 4 – Central de Aula do Instituto de Biociências Unesp – Botucatu / Rubião Junior
DATA: 25 DE SETEMBRO DE 2010
INSCRIÇÕES: NO LOCAL DO EVENTO
APOIO: Instituto de Biociências
Prefeitura Municipal de Botucatu/Secretaria Municipal da Saúde - Vigilância Ambiental em Saúde