segunda-feira, 27 de setembro de 2010

Mestrado em Educação Ambiental na UNICAMP

As orientações para inscrição se encontram no site http://www.ft.unicamp.br/posgraduacao e o prazo para RECEBIMENTO da documentação é 15 de outubro de 2010. Nos anos anteriores, as inscrições foram de ótimo nível e pode-se, ampliar as vagas, por conta do grande interesse demonstrado.

Brasil está deixando para trás fama de desmatador, diz 'Economist'

Para 'Economist', é difícil exagerar nos benefícios de conter o desmatamento
Uma reportagem publicada na edição desta semana da revista Economist afirma que o Brasil está deixando para trás a fama de desmatador, mas precisa superar entraves para virar o que um entrevistado no texto chama de "potência ambiental".
A revista explica as razões pela qual o país reduziu significativamente a sua taxa de desmatamento entre o fim dos anos 1990 e o início deste século e os últimos anos.
Segundo a Economist, entre 1996 e 2005 cerca de 19,5 mil km² da Amazônia brasileira eram desmatados a cada ano. Entre 2008 e 2009, essa área foi reduzida drasticamente, para cerca de 7 mil km².
Entre as razões apontadas para este fenômeno está uma menor demanda mundial por commodities agrícolas – que alivia as pressões para produzir alimentos na área de floresta –, combinada com ações governamentais.
Entre tais ações, está uma maior regularização da Amazônia, com a demarcação de mais áreas indígenas, parques nacionais e áreas de produção de madeira, e mais ações policiais para coibir a exploração ilegal da floresta e um acompanhamento mais minucioso do desmatamento via satélite.
A revista lembra que o país prometeu reduzir o desmatamento em 80% até 2020 e afirma que, diante dos recentes resultados, "muitos formuladores de políticas públicas agora falam de parar de vez o desmatamento até 2030, ou até revertê-lo".
"É difícil exagerar os benefícios que isto traria. Ajudaria a evitar diversas catástrofes previsíveis que têm relação com o clima, as condições de tempo e a sobrevivência de milhões de espécies. E passaria a mensagem de que este esforço está sendo realizado pelo país com a maior floresta tropical do mundo e uma grande potência emergente", diz o artigo.
Entraves
Entretanto, a revista observa que o país ainda precisa superar entraves para virar o que o ex-ministro da Fazenda, Rubens Ricúpero, imagina como uma "potência ambiental".
Embora tenham melhorado, os esforços de policiamento ainda são esporádicos e os recursos das autoridades ambientais ainda são parcos, diz a revista. Além disso, mesmo quando condenados, muitos criminosos ambientais não pagam multas.
O artigo também lembra a pressão de produtores para que haja um maior relaxamento na legislação ambiental, em especial a que requer que toda propriedade amazônica mantenha pelo menos 80% de cobertura vegetal intacta.
"Porém, acabar com o desmatamento na Amazônia é de interesse do Brasil, e muitos brasileiros o estão reivindicando, razão pela qual hoje é imaginável."
Com 40% das suas emissões de carbono provenientes da perda de floresta, e igual porcentagem de todo o seu consumo de energia oriundo de fontes renováveis, o país está em uma posição privilegiada para liderar a redução nas emissões de carbono e desenvolver tecnologia verde, diz o texto.
"Há alguns obstáculos para tanto. Mas se os líderes brasileiros optarem por removê-los, e não a floresta, eles não fariam um favor apenas ao mundo; beneficiariam a economia do seu próprio país junto."

segunda-feira, 20 de setembro de 2010

Criação do FunBEA - Fundo Brasileiro de Educação Ambiental

UFSC-LOG
CONVITE

Temos a satisfação de convidá-la/o para o evento de criação do FunBEA - Fundo Brasileiro de Educação Ambiental - um fundo público, não-estatal, destinado à captação de recursos e fomento de ações estruturantes em educação ambiental.

Esta iniciativa parte de um grupo de profissionais e militantes dessa área, ligados à Universidade de São Paulo, Universidade de Campinas, Universidade Federal de São Carlos, ao Ministério do Meio Ambiente e ao Ministério da Educação, à Coordenadoria de Meio Ambiente da Prefeitura Municipal de São Carlos, e profissionais de áreas correlatas, atuantes em diferentes coletivos de educadoras/es ambientais no país.

O FunBEA vem sendo incubado através de projeto de extensão da Universidade Federal de São Carlos, em parceria com as instituições mencionadas, e buscará agregar desde o seu início a participação de representantes dos setores empresarial, não governamental, governamental, agências de fomento e do sistema das Nações Unidas, bem como das Redes e Coletivos que atuam na área.

Contamos com a sua presença

Data: 27 de setembro de 2010

Horário: 19 horas

Local: Anfiteatro Bento Prado Junior – UFSCar

Convidados para a Mesa de Abertura:

João Paulo Sotero – Serviço Florestal Brasileiro

Manoel Serrão – FUNBIO (a confirmar)

Marcos Sorrentino - FunBEA

Neste evento será apresentada e aprovada uma minuta do Estatuto Social do FunBEA.

Maiores informações

funbea.ambiental@gmail.com

segunda-feira, 13 de setembro de 2010

DEBATE !!!

O Coletivo Cuesta Educador promove o debate

POLÍTICA MUNICIPAL DE EDUCAÇÃO AMBIENTAL DA REGIÃO DE BOTUCATU: TENDÊNCIAS E NECESSIDADES


Objetivos: Realizar uma Mesa de Debates com o intuito de esclarecer aos alunos, docentes e funcionários da universidade, bem como a população de Botucatu sobre:

· A importância da criação de Leis municipais sobre Educação Ambiental, seguindo as determinações da Lei 9795/1999 (Federal) e Lei 12.780/2007 (Estadual);

· A necessidade da formação de pessoas para a compreensão e intervenção educativa no sentido da melhoria do cenário natural da nossa região;

  • A criação e/ou fomento de Programas regionais de educação ambiental, que articulem as diversas pessoas e ações educativas socioambientais para o bem comum e incremento de intervenções de conservação e preservação do patrimônio natural e cultural dos diferentes biomas regionais;
  • Garantia de verba publica especifica para ações educativas ambientais que fomentem a formação de educadores ambientais para atuarem em intervenções que contribua para a criação de corredores ecológicos e o monitoramento da fauna nos arredores da área rural e da área urbana, notadamente com respeito aos empreendimentos estabelecidos em áreas verdes;
  • Elaborar e encaminhar um relatório para as autoridades e instâncias competentes da região.

Justificativas: Em face da relevância do tema e de seus efeitos regionais é necessário reunir, mobilizar, discutir, refletir e conscientizar as pessoas sobre a interdependência desses nichos e a ação antrópica. Ultimamente tem sido constatado, inclusive sob a forma de reportagens e matérias de jornais televisivos e impressos, o incremento da problemática ambiental em áreas urbanas e naturais. Este fato é uma evidência que reforça ainda mais o entendimento que o tema socioambiental tenha que ser discutido em termos dos seus impactos regionais. Outro motivo relevante para a realização desse evento está na necessidade de ouvir, refletir e processar os embasamentos e posicionamentos sobre o tema por parte de pesquisadores, autoridades locais e comunidade.


Convidamos: Professores, estudantes, líderes comunitários, políticos e demais profissionais que atuam na área ambiental e queiram contribuir para a melhoria da qualidade de vida da população e da região.

Programação

  • 9:00 h - Abertura Oficial
  • 9:30 h - Mesa de debates com representantes dos Municípios da Região - Botucatu confirmado; Pardinho/Pratânia/Itatinga/Torre de Pedra/Conchas/ Bofete a confirmar.
  • 11:00 h – Palavra aberta e encaminhamentos

LOCAL: Anfiteatro 4 – Central de Aula do Instituto de Biociências Unesp – Botucatu / Rubião Junior

DATA: 25 DE SETEMBRO DE 2010


INSCRIÇÕES: NO LOCAL DO EVENTO

APOIO: Instituto de Biociências

Prefeitura Municipal de Botucatu/Secretaria Municipal da Saúde - Vigilância Ambiental em Saúde