terça-feira, 28 de junho de 2011

Coordenação de projetos de educação ambiental

Estamos recrutando profissional para assumir a coordenação operacional das ações de educação ambiental do Coletivo Mantiqueira; nos próximos dois anos teremos ações integradas nos municípios de Bragança Paulista, Joanópolis e Piracaia, para formar 1500 agentes socioambientais. Segue descrição da função:

Formação superior – área compatível

Experiência anterior em educação ambiental

Experiência em coordenação de projetos no terceiro setor

Residir na região (imprescindível)

Possuir veículo próprio

Conhecimento pleno de aplicativos do pacote office

Noções de processo de ensino à distância

Conhecer políticas públicas de educação ambiental e o programa dos Coletivos Educadores é desejável

A função demanda coordenação de fornecedores, articulação com prefeituras e associações de bairro, organização de eventos e oficinas, alimentação de site e apoio à comunicação social, acompanhamento de grupos de ensino à distância, desenvolvimento de relatórios operacionais e fluxo de trabalho.

Salário compatível com experiência e disponibilidade.

Enviar CVs para karina@terceiravia.org.br

Um forte abraço,

Gianmarco Bisaglia

Associação Terceira Via

PLATAFORMA DOS MOVIMENTOS SOCIAIS PARA A REFORMA DO SISTEMA POLÍTICO

Fiquem atentas, pois em todos os estados estão havendo audiências publicas da reforma política, é importante a nossa participação e contribuição neste debate, pois a direita está muito bem articulada para manter e aprofundar a exclusão de gênero, raça e classe neste processo. Um exemplo disto é a proposta do voto distrital, este tipo de voto beneficiará aqueles que têm maior poder econômico e influência em uma determinada região, este elemento inviabilizará a candidatura de mulheres, população negras, ou seja, aprofundará mais ainda a falta de representatividade destes setores. Esta turma que tenta emplacar esta proposta (distritão) está organizada e intervindo em todos os estados com argumentos que a primeira vista são simpáticos como o político terá mais proximidade com o eleitorado, ele será mais fiscalizado, mas isto são falsos argumentos, o que tem por detrás é impedir que se aprove listas fechadas e alternadas entre homens e mulheres, brancos e negras, e manter o poder em mãos das elites.

Secretaria Nacional da Marcha Mundial das Mulheres

O momento político pelo qual passa o país vem despertando em toda a sociedade a necessidade de uma reforma política ampla, democrática e participativa. Tanto o governo, quanto o parlamento e a mídia vem colocando a questão no centro dos debates ressaltando a sua urgência, mas de forma restritiva, abrangendo unicamente aspectos do sistema eleitoral. Na maioria das vezes o caráter limitado dessa reforma (eleitoral) também vem sendo apregoado, já se falou até em reforma minimalista, de três pontos. No fim o que está em discussão até o momento são alguns pontos de uma reforma das regras eleitorais e das normas que regem o funcionamento dos partidos.
É nesse contexto que o movimento “Mobilização por uma reforma política ampla, democrática e participativa” se apresenta ao Poder Legislativo e à sociedade e mostra suas propostas para uma reforma do sistema político brasileiro com o objetivo de dialogar com o processo já em andamento no Congresso Nacional para que sejam consideradas nos debates em curso.
Para o movimento “Mobilização por uma reforma política ampla, democrática e participativa” questionar as regras eleitorais e partidárias é muito pouco. É apenas uma parte, considerada por nós importante, mas, insuficiente. O país necessita de uma reforma que coloque no centro dos debates a estrutura do poder e as formas de exercê-lo. Para nós é necessário vencer preconceitos e ousar pensar novas formas de organização dos processos decisórios, permeáveis à participação da sociedade. É urgente democratizar a democracia.
Democracia é muito mais que o direito de votar e ser votado. É preciso democratizar a vida social, as relações entre homens e mulheres, crianças e adultos, jovens e idosos, na vida privada e na esfera pública, as relações de poder no âmbito da sociedade civil.
Portanto, é mais que apenas reformar o sistema político formal é a relação entre Estado e sociedade. É também a forma como as pessoas se relacionam e se organizam. A Reforma Política que defendemos visa radicalizar a democracia para enfrentar as desigualdades e a exclusão, promover a diversidade, fomentar a participação cidadã.
Isto significa uma reforma que amplie as possibilidades de participação política, capaz de incluir e processar os projetos de transformação social que segmentos historicamente excluídosdos espaços de poder, como mulheres, afrodescendentes, homossexuais, indígenas, jovens, pessoas com deficiência, idosos e despossuídos de direitos de uma maneira geral trazem para o debate público.
Por isso, defendemos uma reforma que promova uma real transformação nos elementos estruturantes do atual sistema político brasileiro, como: patriarcado, patrimonialismo, oligarquia, nepotismo, clientelismo, personalismo e corrupção.
Esta transformação deve estar alicerçada nos princípios de igualdade, diversidade, justiça, liberdade, participação, transparência e controle social.
É para reivindicar esta “outra reforma” que movimentos sociais, redes, fóruns e Organizações Não Governamentais vêm construindo, desde 2005, a Plataforma dos movimentossociais para a reforma do sistema político. Essa proposta exige uma reforma ampla que expanda a democracia em cinco diferentes eixos: I. Fortalecimento da democracia direta, II. Fortalecimento da democracia participativa, III. Aprimoramento da democracia representativa: sistema eleitoral e partidos políticos, IV. Democratização da informação e da comunicação e IV. Transparência no poder judiciário.
Solicitamos que o Congresso Nacional priorize, em 2007, a votação da Reforma Política ampla, democrática e participativa. Neste sentido, defendemos a não instalação de uma nova comissão especial e sim que o relatório da comissão da legislatura passada seja levado a votação com a nomeação de relator/a de plenário, com o compromisso de fazer um processo de diálogo com a sociedade civil na elaboração do novo relatório. Avaliamos que apesar do mencionado relatório ser limitado e não atender a uma reforma política ampla, democrática e participativa esta é a melhor estratégia para que a reforma política seja votada no ano de 2007. Reivindicamos que ao novo relatório sejam incorporados os eixos apresentados pelaPlataforma dos movimentos sociais pela reforma do sistema político.

terça-feira, 7 de junho de 2011

Ecosurfi vai debater surfe e sustentabilidade na semana do Meio Ambiente

fonte:

Em comemoração ao mês que é celebrado o Dia Mundial do Meio Ambiente (5), a Ecosurfi em parceria com a Prefeitura Municipal de Bertioga vai realizar na Casa de Cultura no dia 10/06, o seminário “Eu Surfo na Mata Atlântica”, que integra as ações do Movimento Surfe Sustentável. As atividades estão previstas para ter início a partir das 18hs30.

O seminário tem como proposta debater o engajamento dos surfistas na proteção e cuidado com as Zonas Costeiras e traz como temas centrais para a reflexão: surfe, sustentabilidade e gestão costeira.

Para auxiliar o debate a Ecosurfi conta com a participação dos convidados, o oceanógrafo Fabrício Gandini, especialista a Gestão de Ambientes Costeiros e Marinhos, o Freesurfer e big rider, Alemão de Maresias, que vai falar sobre o surfe no Brasil e Daniel Aranha, engenheiro de produtos que desenvolveu a tecnologia E-board para a fabricação de pranchas com zero impacto ambiental.

Ainda compõe a mesa os surfistas e dirigentes da Ecosurfi, Bruno Pinheiro, que vai apresentar o cenário em que se insere o Movimento Surfe Sustentável e João Malavolta que terá a tarefa de moderar o seminário.

*Todos os participantes do seminário irão concorrer ao sorteio de uma prancha Mantra Surf Boards oferecida pelo shaper Marcus Pereira.

A Casa de Cultura fica na Avenida Thomé de Souza, 130 - Praia da Enseada - Bertioga/SP


Surfistas assumindo suas responsabilidades

Ainda no mesmo final de semana a Ecosurfi promove diversas atividades no sábado (11), na Praia do Itaguaré.

Recentemente criado, o Parque Estadual das Restingas de Bertioga abriga uma das melhores ondas do litoral paulista e possui uma rica biodiversidade ainda semi-intocada, o que torna o lugar um santuário ecológico para a comunidade do surfe.

Para encorajar o conceito de responsabilidade dos surfistas com a proteção da área costeira, serão promovidas diversas atividades no Itaguaré. Limpeza de praia, clínica de surfe para iniciação de jovens e adultos no esporte, roda de conversas sobre juventude, surfe e meio ambiente, confecção de placas para alertar os freqüentadores da área para o cuidado do patrimônio natural e analise perceptiva com uma oficina de fotografia para a identificação do território.

Todas as temáticas a serem trabalhadas no seminário “Eu Surfo na Mata Atlântica”, são vinculadas ao Movimento Surfe Sustentável, uma ação que está envolvendo a comunidade do surfe na Rede dos EcoSurfistas pelo Meio Ambiente. O movimento tem caráter intergeracional, transversal e aglutinador. Toma como documento orientador a ‘Carta de Responsabilidades Humanas’ e traz como fundamentos a cultura de paz, os princípios ecológicos, a noção de sustentabilidade, a participação social, o espírito de coletivo e a atuação em rede.

Neste evento a Ecosurfi conta com a parceria da Prefeitura Municipal de Bertioga através da coordenação da Secretaria Municipal de Meio Ambiente, SESC-Bertioga, Mantra Surf Boards, Tablas TV, Associação de Skate e Poliesportiva de Bertioga (ASB), Associação de Surf e Poliesportiva de Bertioga (ASSUB), Escola de Surf da Riviera, Escola de Surf Pró Radical, Bola de Neve, Instituto Maramar, Boracéia Viva, O Guardião da Ilha, Monitores Ambientais da Prainha Branca, Revista digital Envolverde – Jornalismos & Sustentabilidade, WWF-Brasil e Fundação Florestal.

Programação: Ver Cartaz Oficial no site.

Dia 10 de junho / Casa da Cultura

18h:30 - Inicio
19h10 – Apresentação do Movimento Surfe Sustentável - (Ecosurfi)
19h40 – Situação das Zonas Costeiras (Fabricio Gandini - Instituto Maramar)
19h55 – Cenário do Surfe Brasileiro (Alemão de Maresias)
20h10 – Tecnologias para um “Surfe Sustentável” (Daniel Aranha / a confirmar)
20h25 – Roda de conversas (Momento de perguntas)
21h40 – Considerações Finais
22h00 – Coquetel

Dia 11 de junho / Praia do Itaguaré

9h00 – Organização da atividade
9h30 – Inicio
10h00 – Roda de Conversa: Juventude, Surfe e Meio Ambiente
11h00 – Produção de Placas
12h00 – Lanche
13h00 – Clínica de Surfe
15h00 - Limpeza da praia
16h00 - Encerramento