quarta-feira, 24 de novembro de 2010

"Os sonhos movem a ciência"

Cientista convidado para a Aula da Inquietação quebrou protocolos e emocionou o público de 2,5 mil pessoas que participou do encontro.

De um encontro impossível com um hóspede inquieto, estudantes, professores e funcionários da Universidade de Brasília ganharam inspiração. Descobriram que probabilidades e improbabilidades podem falhar. Ouviram um respeitado cientista afirmar com veemência que a mola propulsora da ciência e das transformações da sociedade nada mais é que o sonho.

Em quase duas horas de bate-papo com a comunidade acadêmica, o cientista paulistano Miguel Nicolelis arrancou aplausos, sorrisos e lágrimas das 2,5 mil pessoas que assistiram à segunda Aula da Inquietação, encontro que marca o início do semestre na universidade. Depois de ser ovacionado pela plateia enquanto o reitor José Geraldo de Sousa Junior o apresentava, ele surpreendeu o público quebrando protocolos.

O paulistano de 48 anos decidiu se aproximar dos estudantes e professores aglomerados nas arquibancadas do Teatro de Arena. "Como hóspede inquieto, meu primeiro ato de inquietação será descer do palanque e conversar ao lado de vocês", informou o chefe do prestigiado laboratório de Neuroengenharia da Universidade de Duke, da Carolina do Norte, Estados Unidos.

"Tenho uma boa e uma má notícia. A boa é que o primeiro passo foi dado, vocês estão aqui, parabéns. A má é que essa era a parte mais fácil", avisou. "O difícil começa agora: vocês entraram em um lugar que foi construído por brasileiros que não estão aqui, vocês representam sonhos de quem nunca poderá estar aqui. Humildemente, representando esses brasileiros, só espero uma coisa de vocês: que tentem alcançar o impossível", provocou.

Nicolelis lembrou aos presentes que todos estavam diante de um acontecimento que, pensado em termos de probabilidades, jamais poderia acontecer. Gente dos mais variados estados – ele fez questão de perguntar onde nasceram as pessoas que ouviam atentamente a palestra – reunida em uma cidade que foi considerada por muitos impossível de ser construída. "A probabilidade é zero, mas nós estamos aqui. A ciência nos ensina exatamente isso: não existe sonho impossível", afirmou.

Alcançar objetivos, como ele mesmo lembrou, significa percorrer dificuldades. Nicolelis pediu aos alunos que não desistissem dos próprios sonhos diante das críticas ou das dúvidas de quem estivesse por perto. "As pessoas têm medo daqueles que continuam sonhando com o impossível. Se vocês tiverem medo, não tentem dissuadir o próximo que quer seguir esse caminho. Mesmo o fracasso vale a pena. Rejeitem a mediocridade", recomendou.

Roberto Fleury/UnB Agência

Manifesto da Ciência Tropical: um novo paradigma para o uso democrático da ciência como agente efetivo de transformação social e econômica no Brasil

por Miguel Nicolelis

É hora de a ciência brasileira assumir definitivamente um compromisso mais central perante toda a sociedade e oferecer o seu poder criativo e capacidade de inovação para erradicar a miséria, revolucionar a educação e construir uma sociedade justa e verdadeiramente inclusiva.

É hora de agarrar com todas as forças a oportunidade de contribuir para a construção da nação que sonhamos um dia ter, mas que por muitas décadas pareceu escapar pelos vãos dos nossos dedos.

É hora de aproveitar este momento histórico e transformar o Brasil, por meio da prática cotidiana do sonho, da democracia e da criação científica, num exemplo de nação e sociedade, capaz de prover a felicidade de todos os seus cidadãos e contribuir para o futuro da humanidade.

No intuito de contribuir para o início desse processo de libertação da energia potencial de criação e inovação acumulada há séculos no capital humano do genoma brasileiro, eu gostaria de propor 15 metas centrais para a capacitação do Programa Brasileiro de Ciência Tropical.

A implementação delas nos permitirá acelerar exponencialmente o processo de inclusão social e crescimento econômico, que culminará, na próxima década, com o banimento da miséria, a maior revolução educacional e ambiental da nossa história e a decolagem irrevogável e irrestrita da indústria brasileira do conhecimento.

Estas 15 metas visam a desencadear a massificação e a democratização dos meios e mecanismos de geração, disseminação, consumo e comercialização de conhecimento de ponta por todo o Brasil.

1) Massificação da educação científica infanto-juvenil por todo o território nacional

O objetivo é proporcionar a 1 milhão de crianças, nos próximos 4 anos, acesso a um programa de educação científica pública, protagonista e cidadã de alto nível. Esse programa utilizará o método científico como ferramenta pedagógica essencial, combinando a filosofia de vida de dois grandes brasileiros: Paulo Freire e Alberto Santos-Dumont.

Ao unir a educação como forma de alcançar a cidadania plena com a visão de que ciência se aprende e se faz “pondo a mão na massa”, sugiro a criação do Programa Educação para Toda a Vida, do qual faria parte o Programa Nacional de Educação Científica Alberto Santos -Dumont (veja abaixo). A porta de entrada se daria nos serviços de pré-natal para as mães dos futuros alunos do programa. Após o nascimento, essas crianças seriam atendidas no berçário e na creche, depois na escola de educação científica que os serviria dos 4-17 anos, para que esses brasileiros e brasileiras possam desenvolver toda a sua potencialidade intelectual e criativa nas duas próximas décadas de suas vidas.

O programa de educação científica seria implementado no turno oposto ao da escola pública regular, criando um regime de educação em tempo integral para crianças de 4-17 anos, por meio de parceria do governo federal com governos estaduais e municipais. Cada unidade da rede de universidades federais poderia ser responsável pela gestão de um núcleo do Programa Educação para Toda Vida, voltado para a população do entorno de cada campus.

O governo federal poderia ainda incentivar a participação da iniciativa privada, oferecendo estímulos fiscais e tributários para as empresas que estabelecessem unidades de educação científica infanto-juvenil, ao longo do território nacional. Por exemplo, o novo centro de pesquisas da Petrobras poderia criar uma das maiores unidades do Educação para Toda Vida.

2) Criação de centros nacionais de formação de professores de Ciência

A implementação do Programa Educação para Toda Vida geraria uma demanda inédita para professores especializados no ensino de ciência e tecnologia. Para supri-la, o governo federal poderia estabelecer o Programa Nacional de Educação Científica Alberto Santos -Dumont, que seria o responsável pela gestão dos centros nacionais de formação de professores de ciências, espalhados por todo território nacional. As universidades federais, os Institutos Federais de Tecnologia (antigos CEFETs) e uma futura cadeia de Institutos Brasileiros de Tecnologia (veja abaixo) poderiam estabelecer programas de formação de professores de ciências e tecnologia em todo o país.

Esses novos programas capacitariam uma nova geração de professores a ensinar conceitos fundamentais da ciência, através de aulas práticas em laboratórios especializados, tecnologia da informação e utilização de métodos, processos e novas ferramentas para investigação científica. Os alunos que se graduassem no programa Educação para Toda Vida teriam capacitação, antes mesmo do ingresso na universidade, para se integrar ao trabalho de laboratórios de pesquisa profissionais, tanto públicos como privados, através do Programa Nacional de Iniciação Científica e do Bolsa Ciência (veja abaixo).

3) Criação da carreira de pesquisador científico em tempo integral nas universidades federais

Seria em paralelo à tradicional carreira de docente. Ela nos permitiria recrutar uma nova geração de cientistas que se dedicaria exclusivamente à pesquisa científica, com carga horária de aulas correspondente a 10% do seu esforço total. Sem essa mudança não há como esperar que pesquisadores das universidades federais possam dar o salto científico qualitativo necessário para o desenvolvimento da ciência de ponta do país.

4) Criação de 16 Institutos Brasileiros de Tecnologia espalhados pelo país

Eles serviriam para suprir a demanda de engenheiros, tecnólogos e cientistas de alto nível e promover a inclusão social por meio do desenvolvimento da indústria brasileira do conhecimento. Atualmente o Brasil apresenta um déficit imenso desses profissionais.

Para sanar essa situação, o Brasil poderia reproduzir o modelo criado pela Índia, que, desde a década de 1950, construiu uma das melhores redes de formação de engenheiros e cientistas do mundo, constituída pela cadeia de Institutos Indianos de Tecnologia.

Para tanto, o governo federal deveria criar nos próximos oito anos uma rede de 16 Institutos Brasileiros de Tecnologia (IBT) e espalhá-los em bolsões de miséria do território nacional, especialmente nas regiões Norte, Nordeste e Centro-Oeste. Cada IBT poderia admitir até 5.000 alunos por ano.

5) Criação de 16 Cidades da Ciência

Localizadas nas regiões com baixo índice de desenvolvimento humano, como o Vale do Ribeira, Jequitinhonha, interior do Nordeste, Amazônia, as Cidades da Ciência ficariam no entorno dos novos IBTs.

As Cidades da Ciência seriam, na prática, o componente final da nova cadeia de produção do conhecimento de ponta no Brasil. Acopladas aos novos IBTs e à rede de universidades federais, criariam o ambiente necessário para a transformação do conhecimento de ponta, gerado por cientistas brasileiros, em tecnologias e produtos de alto valor agregado que dariam sustentação à indústria brasileira do conhecimento.

Nas Cidades da Ciência seriam criadas e estabelecidas as grandes empresas do conhecimento nacional, onde o potencial científico do povo brasileiro poderia se transformar em novas fontes de riqueza a serem aplicadas na gênese de um sistema nacional autossustentável. Tal iniciativa permitiria a inserção do Brasil na era da economia do conhecimento que dominará o século XXI.

6) Criação de um arco contínuo de Unidades de Conservação e Pesquisa da Biosfera da Amazônia

Esse verdadeiro cinturão de defesa, formado por um arco contínuo de Unidades de Conservação e Pesquisa da Biosfera da Amazônia, seria disposto em paralelo ao chamado “Arco de Fogo”, formado em decorrência do agronegócio predatório e da indústria madeireira ilegal, responsáveis pelo desmatamento da região. Essa iniciativa visa a fincar uma linha de defesa permanente contra o avanço do desmatamento ilegal, modificando a estratégia das unidades de conservação a fim de colocá-las a serviço de um Programa Nacional de Mapeamento dos Biomas Brasileiros.

Uma série de unidades de conservação poderia ser transformada em unidades híbridas. Assim, além da conservação, poderiam incluir grandes projetos de pesquisa que possibilitem ao Brasil mapear a riqueza e a magnitude dos serviços ecológicos e climáticos encontrados nos diversos biomas nacionais.

Para incentivar a participação de populações autóctones nesse esforço, o governo federal poderia criar o programa Bolsa Ciência Cidadã. Homens, mulheres e adolescentes, que vivem na floresta amazônica e conhecem seus segredos melhor do que qualquer professor doutor, receberiam uma bolsa, similar ao bolsa família, para integrarem as equipes de pesquisadores e responsáveis pela implementação das leis ambientais na região. Esse exército de cidadãos, devotado à investigação científica e à proteção da Amazônia, mostraria ao mundo o quão determinado o Brasil está em preservar uma das maiores maravilhas biológicas do planeta.

Evidentemente tal iniciativa poderia ser replicada em outras áreas críticas, também ameaçadas pela indústria predatória, como o Pantanal, a caatinga, o cerrado, a Mata Atlântica e os Pampas.

7) Criação de oito “Cidades Marítimas” ao longo da costa brasileira

A descoberta do pré-sal demonstra claramente que uma das maiores fontes potenciais de riqueza futura da sociedade brasileira reside no vasto e diverso bioma marítimo da nossa costa.

Apesar disso, os esforços nacionais para estudo científico desse vasto ambiente são muito incipientes. Aqui também o Brasil pode inovar de forma revolucionária. Em parceria com a Petrobras, o governo federal poderia estabelecer, no limite das 350 milhas marinhas, oito plataformas voltadas para a pesquisa oceanográfica e climática, visando ao mapeamento das riquezas no mar tropical brasileiro.

Essas verdadeiras “Cidades Marítimas”, dispostas a cada mil quilômetros da costa brasileira, seriam interligadas por serviço de transporte marítimo e aéreo (helicópteros) e se valeriam de incentivos à renascente indústria naval brasileira, para o desenvolvimento, por exemplo, de veículos de exploração a grandes profundidades.

Cada “Cidade Marítima” seria autossuficiente, contando com laboratórios, equipamentos e equipe própria de pesquisadores. Tais edificações serviriam também como postos mais avançados de observação dos limites marítimos do Brasil. Com o crescente desenvolvimento da exploração do pré-sal, essa rede de “Cidades Marítimas” poderia assumir papel fundamental na defesa da nossa soberania marítima dentro das águas territoriais.

8) Retomada e Expansão do Programa Espacial Brasileiro

Embora subestimado pela sociedade e a mídia brasileiras, o fortalecimento do programa espacial brasileiro oferece outro exemplo emblemático de como o futuro do desenvolvimento científico no Brasil é questão de soberania nacional.

Dos países pertencentes ao BRIC, o Brasil é o que possui o mais tímido e subdesenvolvido programa espacial. Apesar da sua situação geográfica altamente favorável, a Base de Alcântara não tem correspondido às altas expectativas geradas com a sua construção.

Essa situação é inaceitável, uma vez que, a longo prazo, pode levar o Brasil a uma dependência irreversível no que tange a novas tecnologias e novas formas de comunicação, colocando a nossa soberania em risco. Dessa forma, urge reativar os investimentos nessa área vital, definir novas e ambiciosas metas para o programa espacial brasileiro e esclarecer o papel da sociedade civil na operação dos programas da Base de Alcântara, cujo controle deveria estar nas mãos de uma equipe civil de pesquisadores e não das forças armadas.

9) Criação de um Programa Nacional de Iniciação Científica

Com a criação do Programa Educação para Toda Vida, seria necessário implementar novas ferramentas para que os adolescentes egressos desses programas pudessem dar vazão a seus anseios de criação, invenção e inovação através da continuidade do processo de educação científica, mesmo antes do ingresso na universidade e depois dele.

Na realidade, é extremamente factível que grande número desses jovens possa começar a contribuir efetivamente para o processo de geração de conhecimento de ponta antes do ingresso na universidade.

O governo federal poderia criar um Programa Nacional de Iniciação Científica que leve ao estabelecimento de 1 milhão de Bolsas Ciência. Uma experiência preliminar desse programa já existe no CNPQ, através do recém-criado programa dos Institutos Nacionais de Ciência e Tecnologia. Bastaria ampliá-lo e remover certas amarras burocráticas que dificultam a sua implementação neste momento. Esse programa poderia também ser usado pelo governo federal para eliminar uma porcentagem significativa (30%) da evasão do ensino médio, decorrente da necessidade dos alunos em contribuir para a renda familiar.

Jovens de talento científico reconhecido deveriam também ter a opção de seguir carreira de inventor ou pesquisador sem necessitar de doutorado ou outro curso de pós-graduação. Tal alternativa contribuiria decisivamente para a diminuição do período de treinamento necessário para que talentos científicos pudessem participar efetivamente do desenvolvimento científico do Brasil.

10) Investimento de 4-5% do PIB em ações de ciência e tecnologia na próxima década

Tendo proposto novas ações, é fundamental que essas sejam devidamente financiadas. Para tanto e, ainda, para assegurar a ascensão da ciência brasileira aos patamares de excelência dos países líderes mundiais, o governo brasileiro teria de tomar a decisão estratégica de destinar, nas próximas décadas, algo em torno de 4-5% do PIB nacional à ciência e tecnologia.

Em vários países, como os EUA, essa conta é dividida em partes iguais entre o poder público e privado. No Brasil, todavia, não existem condições para que isso ocorra de imediato. Dessa forma, não restaria outra alternativa ao governo federal senão assumir a responsabilidade desse investimento estratégico, usando novas fontes de receita, como a gerada pela exploração do pré-sal.

11) Reorganização das agências federais de fomento à pesquisa

Reformulação de normas de procedimento e processo para agilizar a distribuição eficiente de recursos ao pesquisador e empreendedor científico, bem como criar um novo modelo de gestão e prestação de contas.

A ciência e o cientista brasileiro não podem mais ser regidos pelas mesmas normas de 30-40 anos atrás, utilizadas na prestação de contas de recursos públicos para construção de rodovias e hidrelétricas.

Urge, portanto, reformular completamente todos os protocolos de cooperação do Ministério da Ciência e Tecnologia (MCT) com outros ministérios estratégicos para execução de projetos multiministeriais.

Na lista de cooperação estratégica do MCT, incluem-se os ministérios da Educação, Saúde, Meio Ambiente, Minas e Energia, Indústria e Comércio, Agricultura, Defesa e Relações Exteriores. Normas comuns de operação dos departamentos jurídicos e dos processos de prestação de contas devem ser produzidas entre o MCT e esses ministérios, de sorte a incentivar a realização de projetos estratégicos interministerais, como o Educação para Toda Vida.

O cenário atual cria inúmeros empecilhos para ratificação de projetos estratégicos aprovados no mérito científico (o principal quesito), mas que, via de regra, passam meses e até anos prisioneiros dos desconhecidos meandros e procedimentos conflitantes com que operam os diferentes departamentos jurídicos dos diferentes ministérios.

Urge eliminar tal barreira kafkaniana e transferir o poder de decisão, atualmente nas catacumbas jurídicas dos ministérios onde volta e meia processos desaparecem, para as mãos dos gestores de ciência treinados para implementar uma visão estratégica do projeto nacional de ciência e tecnologia.

12) Criação de joint ventures para produção de insumos e materiais de consumo para prática científica dentro do Brasil

É’ fundamental investir numa redução verdadeira dos trâmites burocráticos “medievais” que ainda existem para aquisição de materiais de consumo e equipamentos de pesquisa importados. Para tanto, é importante definir políticas de incentivo ao estabelecimento de empresas nacionais dispostas a suprir o mercado nacional com insumos e equipamentos científicos.

13) Criação do Banco do Cérebro

Um dos maiores gargalos para o crescimento da área de ciência e tecnologia no Brasil é a dificuldade que cientistas e empreendedores científicos enfrentam para ter acesso ao capital necessário para desenvolver novas empresas baseadas na sua propriedade intelectual.

Na maioria das vezes, esses inventores e microempreendedores científicos ficam à mercê da ação de venture capitalists, que oferecem capital em troca de boa parte do controle acionário da empresa em que desejam investir.

Para reverter esse cenário, o governo federal poderia criar o Banco do Cérebro, uma instituição financeira destinada a implementar vários mecanismos financeiros para fomento do empreendedorismo científico nacional.

Essas ferramentas financeiras incluiriam desde programa de microcrédito científico até formas de financiamento de novas empresas nacionais voltadas para produtos de alto valor agregado, fundamentais ao desenvolvimento da ciência brasileira e da economia do conhecimento.

Para isso, o governo federal deverá exigir que esses novos empreendimentos científicos sejam localizados numa das novas Cidades da Ciência. Joint ventures entre empreendedores brasileiros e estrangeiros também deverão ser estimuladas pelo Banco do Cérebro, seguindo o mesmo critério social.

14) Ampliação e incentivo a bolsas de doutorado e pós-doutorado dentro e fora do Brasil

À primeira vista pode parecer contraditório propor metas para o desenvolvimento da Ciência Tropical e, ao mesmo tempo, reivindicar aumento significativo de bolsas de doutorado e pós-doutorado para alunos brasileiros no exterior.

Novamente, a proposta da Ciência Tropical é, antes de tudo, um nova proposta para o desenvolvimento de excelência na prática da pesquisa e educação científica. Dessa forma, ela tem de incentivar todas as formas que permitam aos melhores e mais promissores cientistas brasileiros complementarem sua formação fora do território nacional.

Como bem disse a presidente-eleita Dilma Rousseff durante a campanha: “ O Brasil precisa de seus cientistas porque eles iluminam o nosso país”.

Pois que os futuros jovens cientistas brasileiros tenham a oportunidade de se transformar em genuínos embaixadores da ciência brasileira e complementar seus estudos em universidades e institutos de pesquisa estrangeiros, líderes em suas respectivas áreas.

Esse processo de intercâmbio e “oxigenação” de idéias é essencial à prática da ciência de alto nível. Mesmo os cientistas brasileiros que optarem por ficar no exterior depois desse e treinamento poderão trazer dividendos fundamentais para o desenvolvimento da Ciência Tropical.

15) Recrutamento de pesquisadores e professores estrangeiros dispostos a se radicar no Brasil

Com a crise financeira, verdadeiros exércitos de cientistas americanos e europeus estarão procurando novas posições nos próximos anos. Cabe ao Brasil tirar vantagem dessa situação e passar a ser um importador de cérebros e não um exportador de talentos.

Historicamente, a academia brasileira tem inúmeros exemplos excepcionais de pesquisadores estrangeiros de alto nível que alavancaram grandes avanços científicos no Brasil. O Programa Brasileiro de Ciência Tropical só teria a ganhar com uma política mais abrangente, audaciosa e sistêmica de importação de talentos.

Estudo indica que professores do ensino básico que trabalham com educação ambiental estão distantes da produção acadêmica na área

Distantes da produção científica
19/11/2010
Por Alex Sander Alcântara
Agência FAPESP – As principais fontes de informação para professores do ensino básico que trabalham com educação ambiental são revistas e livros didáticos e o conhecimento produzido nas universidades não atinge diretamente esses profissionais. A constatação é de uma pesquisa feita na Universidade Estadual Paulista (Unesp).
O estudo avaliou as fontes de informação sobre educação ambiental dos professores de educação básica em 14 municípios de São Paulo que pertencem à bacia hidrográfica do médio Tietê, tendo como polo regional a cidade de Bauru.
De acordo com Marília Freitas de Campos Tozoni Reis, professora do Instituto de Biociências de Botucatu e docente credenciada na Pós- Graduação da Faculdade de Ciências da Unesp de Bauru, o estudo procurou entender por que o conhecimento produzido nas universidades nessa área não atinge diretamente os profissionais na educação básica.
“Nossa hipótese era que não conhecemos o formato das publicações e o material que esses professores utilizam para a formação contínua. Na universidade publicamos em revistas especializadas, mas há uma limitação por não se atingir diretamente os docentes do ensino básico”, disse à Agência FAPESP .
Marília coordenou a pesquisa “Fontes de informação dos professores da educação básica: subsídios para a divulgação dos conhecimentos acadêmicos e científicos sobre educação ambiental”, com apoio da FAPESP na modalidade Auxílio à Pesquisa – Regular, desenvolvida no Grupo de Pesquisa em Educação Ambiental (GPEA), que atua junto ao Programa de Pós-Graduação em Educação para a Ciência da Unesp-Bauru.
Em 2008, o estudo mapeou escolas e professores em 13 municípios, excluindo Bauru. No ano seguinte, os pesquisadores fizeram a coleta de dados por observações e entrevistas naquele município. No total, foram identificados 277 professores que trabalham com educação ambiental.
A pesquisa apontou que a maioria dos professores busca informações em revistas (23%) e livros didáticos (16%), seguidos da internet (14%) e jornais (10%). Aparecem em menor número materiais paradidáticos (6%), cursos, palestras e panfletos (4%), apostilas (4%), vídeos, filmes e músicas (4%), programas de televisão (3%), material acadêmico (3%) e projetos e práticas educativas (2%), entre outros.
Entre as revistas mais citadas, a Nova Escola aparece no topo das indicações, seguida de Veja, Superinteressante e Época. A Nova Escola oferece descontos para professores e muitos recebem a publicação gratuitamente em suas escolas. “O que nos chamou a atenção é que são revistas de grande circulação nacional, nas quais muitas matérias
simplificam as questões teóricas e pedagógicas”, afirmou Marília. “Com relação ao resultado para a internet, o que nos preocupa é que os professores não mencionaram nenhum procedimento de busca mais sistematizado. É invariavelmente algo muito genérico e sem critério de seleção”, disse.
Segundo Marília, outro ponto a se ressaltar é a dificuldade dos professores em separar o material usado com os seus alunos em aula com o que eles próprios usam para se informar.
Os pesquisadores do GPEA pretendem elaborar uma cartilha de educação ambiental para professores das séries iniciais do ensino fundamental para ser distribuída em todo o Estado de São Paulo. “Nosso objetivo é orientar o professor para a inserção da educação ambiental de 1ª a 5ª série. Mas não queremos fazer apenas uma distribuição da cartilha pelo correio. A ideia é que os membros do grupo realizem minicursos com os professores em cada escola visitada”, disse.

domingo, 21 de novembro de 2010

super links pra documentários esclarecedores da nossa realidade

Sabendo do que se trata, poderemos saber o que fazer...

O Mundo Segundo a Monsanto.
O Documentário destaca os perigos do crescimento exponencial das plantações de transgênicos que em 2007, cobriam 100 milhões de hectares com propriedades genéticas patenteadas em 90% pela Monsanto.
A pesquisa durou três anos e a levou aos Estados Unidos e a países como Brasil, índia, Paraguai e México, comparando as virtudes proclamadas dos OGM com a realidade de camponeses mergulhados pelas dívidas com a multinacional, de moradores das imediações das plantações, pessoas que sofrem com problemas de saúde ou de variedades originais de grãos ameaçadas pelas espécies transgênicas.

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Criança - A alma do negócio
Documentário dirigido por Estela Renner e produzido pela produtora Maria Farinha, de Marcos Nisti, aborda a polêmica do consumismo infantil causado pelo apelo publicitário e discute a distorção de valores no universo da criança. Criança, a alma do negócio foi exibido durante o 2° Fórum Internacional Criança e Consumo, promovido pelo Projeto Criança e Consumo de 23 a 25 de setembro no Itaú Cultural, em São Paulo. Agora, o documentário foi finalizado e está sendo oficialmente lançado.

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Good Copy, Bad Copy
Boa Cópia, Má Cópia, é um documentário sobre Cultura e Copyright, no contexto da internet e do compartilhamento de arquivo.

O Ponto central do documentário é mostrar como a propriedade intelectual tem inibido a criatividade e como isso afetará as próximas gerações.

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Sociedade do Automovel
11 milhões de pessoas, quase 6 milhões de automóveis; um acidente a cada 3 minutos; uma pessoa morta a cada 6 horas; 8 vítimas fatais da poluição por dia.
No lugar da praça, o shopping center; no lugar da calçada, a avenida; no lugar do parque, o estacionamento; em vez de vozes, motores e buzinas.
Trabalhar para dirigir, dirigir para trabalhar: compre um carro, liberte-se do transporte público ruim. Aquilo que é público é de ninguém, ou daqueles que não podem pagar.
Vidros escuros e fechados evitam o contato humano. Tédio, raiva angústia e solidão na cidade que não pode parar, mas não consegue sair do lugar.

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Soma - Uma Terapia Anarquista
Foi criada pelo escritor Roberto Freire no início dos anos 70 como uma terapia corporal e em grupo, baseada nas pesquisas do austríaco Wilhelm Reich. Buscando o desbloqueio da criatividade, os exercícios da Soma abordam a relação corpo e emoções presentes na obra de Reich, os conceitos de organização vital da Gestalterapia, os estudos sobre a comunicação humana da Antipsiquiatria e a arte-luta da Capoeira Angola. Os grupos de Soma duram um ano e meio, com encontros periódicos (quatro vivências por mês). Esta convivência possibilita a construção de uma dinâmica de grupo, onde o referencial ético é o Anarquismo.
Esta é a maior originalidade da Soma: terapia como pedagogia política, onde o prazer e a liberdade são a saúde que combate a neurose capitalista da sociedade globalizada.

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O Futuro da Comida
“O Futuro da Comida” faz uma profunda investigação sobre a perturbadora verdade por trás do não identificado, patenteado, alimentos geneticamente manipulados que tem preenchido calmamente as prateleiras dos mercados dos EUA na última década.
A partir da pradarias de Saskatchewan, Canadá para os campos de Oaxaca, México, este filme dá voz aos agricultores cujas vidas e meios de subsistência foram negativamente afetados por esta nova tecnologia. As implicações para a saúde, as políticas governamentais e impulso a globalização fazem parte da razão pela qual muitas pessoas estão alarmadas com a introdução de culturas geneticamente modificadas no nosso abastecimento alimentar. “O Futuro da Comida” examina a complexa teia de mercado e as forças políticas que estão a mudar aquilo que comemos como grandes empresas multinacionais procuram controlar o sistema mundial de alimentos.
O filme também explora alternativas para a agricultura industrial em larga escala, colocando a agricultura orgânica e sustentável como soluções reais para a crise agrícola hoje.

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A Vida Conectada
Um pequeno e excelente documentário educativo que apresenta importantes informações sobre questões éticas, ambientais, sustentabilidade e sociais dentro da temática do vegetarianismo e do consumo de produtos, que representa um assunto urgente e de vital importância para a sobrevivência de todo o planeta e da espécie humana, para o presente e o futuro.

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Notícias de uma guerra particularNotícias de uma guerra particular é um amplo e contundente retrato da violência no Rio de Janeiro. Flagrantes do cotidiano das favelas dominadas pelo tráfico de drogas alternam-se a entrevistas com todos os envolvidos no conflito entre traficantes e policiais - incluindo moradores que vivem no meio do fogo cruzado e especialistas em segurança pública. A realidade da violência é apresentada sem meio-tons e da forma mais abrangente possível, tornando patente o absurdo de uma guerra sem fim e sem vencedores possíveis.

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Manda Bala!
A história do filme é que há uma conexão entre a corrupção política e violência urbana. E sobre como a corrupção, quer seja no Brasil ou em outra parte do mundo, não é apenas um crime de desvio de verbas, mas um crime violento.
Seguindo a trilha do dinheiro, o filme vai de um político corrupto e chega a um sequestrador"

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Nós que aqui estamos por vos esperamos
O documentário “Nós que aqui estamos, por vós esperamos”, dirigido por Marcelo Masagão e lançado no Brasil em 1999, é uma memória do século XX.
O diretor dá uma volta ao mundo passando por guerras, dirigindo o olhar para a consequente banalização da vida e da morte. Aborda a industrialização do mundo – ou das partes que passaram pelo processo de modernização industrial – trata da alienação dos trabalhadores que se transformaram em peças da engrenagem capitalista. Mostra regimes totalitários, religiões, em suma, humaniza e contextualiza a história do século passado.

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Nós Alimentamos o Mundo
Documentário sobre os disparates da produção de alimentos no mundo. Começa com o desperdício de pães, toneladas deles são jogadas no lixo diariamente por terem apenas dois dias de fabricação. Alimentos ainda bons para o consumo vão para o
lixo para satisfazer leis de consumo. Depois, vemos a pesca artesanal, a qualidade dos peixes que são trazidos diariamente ainda frescos e faz a comparação com a pesca industrial, em que navios ficam de quinze a trinta dias no mar e trazem toneladas de pescado, mas sem a mesma qualidade e já com um certo grau de putrefação.

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Justiça
Justiça - Um retrato da sociedade através de seu sistema penal brasileiro.
“Justiça”, documentário de Maria Augusta Ramos, pousa a câmera onde muitos brasileiros jamais puseram os pés – num Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro, acompanhando o cotidiano de alguns personagens. A câmera é utilizada como um instrumento que enxerga o teatro social, deflagrando suas estruturas de poder - aquilo que, em geral, nos é invisível.
No filme, não há entrevistas ou depoimentos, apenas o registro do que se passa diante da lente. Maria Augusta Ramos observa um universo institucional extremamente fechado e que raras vezes é tratado pelo cinema ficcional brasileiro.
A cineasta vai acompanhar um pouco mais de perto uma defensora pública, um juiz/professor de direito e um réu. Primeiro, a câmera os flagra tanto no “teatro” da justiça como fora dele, em lugares como a carceragem da Polinter e em casa, na intimidade de suas famílias.
Com suas opções claras, que não pretendem ser disfarçadas por movimentações dramáticas, Maria Augusta Ramos deixa evidente que, como os documentários, a justiça está muito longe de ser isenta. Como e para quem a justiça funciona no Brasil é a questão que se apresenta em seu filme, sem respostas definitivas ou julgamentos pré-concebidos.

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Fahrenheit 911
Fahrenheit 9/11 é um documentário de 2004 escrito, estrelado e dirigido pelo cineasta estadunidense Michael Moore. Fala sobre as causas e consequências dos atentados de 11 de setembro de 2001 nos Estados Unidos, fazendo referência a posterior invasão do Iraque liderada por esse país e pela Grã-Bretanha. Além disso, tenta decifrar os reais alcances dos vínculos que existiriam entre as famílias do presidente George W. Bush e a de Osama bin Laden.
O título do filme faz referência ao livro Fahrenheit 451 (233ºC, que representa a temperatura que arde o papel), escrito em 1953 por Ray Bradbury, e também aos atentados de 11 de setembro de 2001, já que "11/9" se escreve "9/11" nos países de língua inglesa.
Sugerindo "a temperatura que arde a liberdade", este documentário ressalta especificamente a relação entre a família Bush e pessoas próximas a ela, com membros de eminentes famílias da Arábia Saudíta (incluindo a família de Bin Laden) em uma relação que se estende durante mais de trinta anos, assim como a evacuação de familiares de Osama bin Laden organizada pelo governo de George W. Bush depois dos ataques de 11 de setembro. Se bem que essa relação de negócios entre os clãs Bush e Bin Laden não é discutida, a mesma não é amplamente conhecida.

Link:

A História das Coisas
A História das Coisas é um documentário de 20 minutos, que vai direto ao ponto: como colaboramos diariamente pra destruir o planeta. Mostra passo a passo a cadeia de eventos que vai da exploração dos recursos naturais, passando pelo produto manufaturado, a compra e o descarte, até chegar ao lixão. Mas o diferencial aqui é que não é um documentário no estilo BBC ou National Geographic. É explicado com desenhos (toscamente) animados, e numa linguagem simples (sem ser simplista) que se torna interessante e compreensível.

Versão legendada em português:
Link:

Versão dublada em português (Brasil):

Muito Alem do Cidadão Kane
Sorria! você está sendo manipulado!

Documentário sobre a Rede Globo.

Link:

Não Matarás
“Vivissecção”, “experimentação animal”, “pesquisa em animais”, “testes em animais”. Ao ouvir estas palavras, muitas pessoas reagem com descrença ou repulsa, ou mesmo acreditam que é “um mal necessário”.
Agem assim porque foram educadas a acreditar que esse é o único modo possível para melhorar a saúde humana. Na verdade, essas palavras são somente nomes diferentes para um mesmo crime: cortar, queimar, envenenar, torturar, enlouquecer animais vivos com o intuito de prevenir ou curar males em seres humanos.O fato de utilizar animais para buscar o conhecimento sobre seres humanos está baseado na semelhança entre os seres vivos. Os animais poderiam, então, servir de modelos para nossas doenças e reações, substituindo seres humanos em estudos sobre nós mesmos. Mas essa semelhança, logicamente, não os dotaria também de sentimentos, emoções, fraquezas, medos, assim como nós?
Quando questionados sobre o lado ético de fazer seres tão parecidos conosco sofrerem, os pesquisadores alegam que eles não são tão semelhantes assim...Esse é um paradoxo que os defensores da vivissecção não conseguem justificar.
Fazemos experimentos em animais para que seres humanos não sofram sem necessidade, traçando uma linha arbitrária que separa as espécies que devem e as que não devem sofrer. Se os atos praticados dentro dos laboratórios ocorressem em qualquer outro lugar, que não em “benefício da ciência”, seus praticantes certamente seriam condenados.

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Acampamento de Jesus
O documentário fala sobre um encontro protestante de crianças americanas. O filme expõe a lavagem cerebral que os líderes religiosos fazem nas crianças.
Durante o acampamento elas são avisadas que não podem ler Harry Potter, os livro são considerados uma manifestação do demônio, e aprendem a rir da teoria da evolução, além de amar o presidente Bush.

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A Ultima Hora - The 11th Hour
O documentário, narrado e produzido por Leonardo DiCaprio, aborda os desastres naturais causados pela própria humanidade.
Mostra como o ecossistema tem sido destruído e o que é possível fazer para reverter esse quadro. Entrevistas com mais de 50 renomados cientistas e líderes, como Stephen Hawking e o ex-presidente soviético Mikhail Gorbachev, ajudam a esclarecer essas importantes questões, assim como indicar alternativas possíveis à sustentabilidade.

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Zeitgeist
Zeitgeist fala de várias coisas; desde os profundos medos humanos até a exploração destes medos por outros homens. É um filme soberbo, na medida em que nos leva à reflexão do que somos, porquê assim somos, quais as ‘amarras’ emocionais ou mentais à que estamos sujeitos, quem nos impõe tais amarras, etc.

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Our Daily Bread - Pao nosso de cada dia
Our Daily Bread, do austríaco Nikolaus Geyrhalter, sem voz off nem diálogos, deixa as imagens falarem por si e é capaz de fazer os espectadores saírem perturbados da sala ou jurarem que a partir de agora se tornam vegetarianos.

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Taxi Para o Inferno
Oscar melhor Documentário 2008.

Toda a verdade sobre a tortura perpetrada pelos Estados Unidos, através de uma
investigação que parte do percurso e morte de um taxista afegão em 2002.

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Earthlings - Terraqueos
EARTHLINGS (Terráqueos) é um documentário sobre a absoluta dependência da humanidade em animais (para companhia, comida, roupa, entretenimento, e pesquisa científica) mas também demonstra nosso completo desrespeito por estes chamados
"provedores não-humanos".Com um estudo profundo em pet shops, fábricas de filhotes e abrigos de animais, como também em fazendas industriais, o comércio de couro e de peles, as indústrias de esportes e entretenimento, e finalmente a profissão médica e científica, EARTHLINGS usa câmeras escondidas e imagens nunca antes vistas para demonstrar as práticas cotidianas de algumas das maiores indústrias do mundo, todas as quais dependem totalmente em animais para o lucro. Poderoso, informativo e provocador, EARTHLINGS é de longe o documentário mais compreensível já produzido na correlação entre a natureza, animais, e os interesses econômicos humanos. Existem muitos filmes valiosos de direitos dos animais, mas este transcende o cenário. EARTHLINGS grita para ser visto.

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Surplus
Documentario que aborda a Produção em massa com a destruição do meio ambiente.
Um documentário diferente sobre o consumo exagerado. 1/5 da populaçăo mundial consome 4/5 dos recur sos do planeta terra e produz 86% de todo desperdício. Nesta bonita e curta jornada do mundo, os diretores de cinema exploram o assunto através de muita música, cinemas e de um jeito alegre. O famoso presidente Bush "no discurso en corajando as compras" e uma garota de Cuba que sonha com um Big
Mac: "Excesso" literalmente penetra e vizualiza o consumo exagerado.

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Sicko - Michael Moore
Eu não ia postar esse vídeo por se tratar de uma realidade do USA, mas é um documentário interessante, portanto segue o link.
SICKO é o novo documentário de Michael Moore. Inicialmente anunciado como um documentário sobre a indústria farmacêutica, várias empresas desta área prontamente tomaram medidas para evitar o acesso de Michael Moore a quaisquer informações comprometedoras e aconselharam os seus funcionários a não dialogar com o cineasta.

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Pro Dia Nascer Feliz
O documentario mostra as preocupações de estudantes do nordeste que suas escolas não tem comida, professores e ensino médio, e mostra as preocupações de estudantes das melhores escolas de SP e RJ, mostrando de uma forma explicita as futilidades com as que eles se dão direito de ter.

Sinopse:
Documentário sobre as diferentes situações que adolescentes de 14 a 17 anos, ricos e pobres, enfrentam dentro da escola: a precariedade, o preconceito, a violência e a esperança. Foram ouvidos alunos de escolas da periferia de São Paulo, Rio de Janeiro e Pernambuco e também de dois renomados colégios particulares, um de São Paulo e outro do Rio de Janeiro.

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Razões para a Guerra
Polêmico documentário que revela uma visão sobre a política de guerra norte-americana ao apresentar fatos que argumentam a necessidade do país estar sempre se preparando para uma batalha e estar sempre travando alguma guerra ao redor do mundo.
O filme foi produzido em meio à segunda invasão norte-americana ao Iraque sob o governo de George W. Bush. O filme começa com o discurso do presidente Dwight D.
Eisenhower, em 1961, alertando o povo quanto ao crescimento do armamento. Depois disso, o diretor faz entrevistas com soldados, congressistas, informantes militares, intelectuais e muitos outros personagens para fazer uma analise fria e bastante consistente sobre a necessidade do governo norte-americano de travar guerras. Uma produção fundamental para se entender os dias de hoje.
O Documentario explica o porque dos EUA 3 dias apos terem tacado a bomba atômica
em Hiroshima tacam outra em Nagasaki, mesmo sabendo de seu poder de destruição.

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A Terra em 100 Anos
No verão de 2005, observadores sobrevoaram o olho do furação Katrina, a tempestade mais destrutiva e mortífera já ocorrida nos EUA. Duzentas e noventa e quatro km/h, sob uma parede de nuvens de quase 18 quilômetros de altura, ondas de tempestade, chuva e ventos, dizimaram New Orleans e a costa do golfo. O furação Katrina, foi um sinal do que está por vir? Muitos afirmam que condições climáticas violentas como esta assolarão o planeta com muito mais frequência no futuro. Nosso planeta está sendo devastado. Terras antes férteis estão secando, áreas litorâneas estão erodindo, florestas tropicais estão desaparecendo e ondas de calor estão debilitando pessoas idosos e vulneráveis.

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A Carne é Fraca
"A Carne é Fraca", melhor documentário já realizado no Brasil sobre o consumo da carne e suas consequências, é essencial para aqueles que buscam informações sobre o assunto e uma arma para os defensores dos animais. O Instituto Nina Rosa - Projetos por Amor à Vida - lançou no último dia 12 de novembro, durante o 36º Congresso Vegetariano Mundial - que aconteceu entre os dias 8 e 14 daquele mês o documentário “A Carne é Fraca”.

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CashBack
Um estudante de arte em Londres e usa a imaginação para fazer o tempo passar mais rápido durante seu trabalho noturno em um supermercado.
Não é um documentário, mas é excelente curta, vale a pena baixar.(Legenda em português)

O orkut tem problema com links do megaupload, por isso vc deve copiar o link abaixo para o seu navegador e depois retirar os espaços.

Link: http: //www. megaupload. com/?d= 40SN6EZ0
O arquivo está em Flash, não são todos os programas que reproduzem esse formato.

Eu aconselho a baixar e instalar o Kmplayer, segue o link pra baixar o programa.


Surfing Favela
Um grupo de jovens surfistas moradores de favelas do Rio de Janeiro nos mostram como é o espirito livre do surf, sendo uma alternativa para de vida para a Criminalidade, violência e pobreza.
O orkut tem problema com links do megaupload, por isso vc deve copiar o link abaixo para o seu navegador e depois retirar os espaços.
Link: http: //www. megaupload. com/? d=LZBZ5Y78

A história das coisas!
Este vídeo mostra os problemas sociais e ambientais criados como consequência do nosso hábito consumista, apresenta os problemas deste sistema e mostra como podemos revertê-lo, porque não foi sempre assim.
Baixem em melhor qualidade aqui:

A Corporação - Capítulo 1 de 16 (e os seguintes estão no youtube)

Declaração dos Direitos dos AnimaisProclamada pela UNESCO em 27 de janeiro de
1978.

Tá limpo!
Em forma de desenho animado, e com uma linguagem facilmente
compreendida pela criançada, este vídeo fala sobre os perigos do descarte
incorreto do lixo e as vantagens da reciclagem.


Ilha das FloresCurta metragem de Jorge Furtado que, de forma provocante, levanta
questionamentos éticos abordados sob a perspectiva do capitalismo.


As Tartarugas e o Micro Lixo
Chegando aos oceanos o lixo acaba sendo ingerido ou se fixando aos animais marinhos causando anomalias, doenças e morte.


Sopa Plástica
Uma imensa massa de lixo (formada, em sua maioria, por plásticos) foi localizada no Giro do Pacífico Norte e estima-se que existam mais quatro regiões, no oceano, nas mesmas condições...

Fluxo: Pelo Amor à Água
Este documentário mostra como nosso estilo de vida vem intoxicando as águas e como grandes multinacionais se utilizam disto para apossar-se do ouro azul (como vem sendo chamada a água), levando destruição e morte ao meio ambiente e aos seres humanos (mais direta e rapidamente, à parte mais pobre da população).
Em contrapartida, são relatados casos em que o povo reuniu-se e conseguiu fazer valerem seus direitos sobre este precioso bem.
Um documentário essencial que mostra que o fantasma da escassez de água, não está distante, ao contrário, JÁ assombra diversas áreas do planeta!


"MILHARES DE PESSOAS VIVEM SEM AMOR... MAS NÃO SEM ÁGUA." (W.H. Auden)
Fluxo: Pelo Amor à Água (1/8) (os outros capítulos estão no youtube)


O mundo é feito de gente
Vídeo bastante interessante sobre o trabalho voluntário. Tomara toque o coração de todos!


Turma da Mônica - Economizar Água Clipe musical, para a criançada, que trata da importância de se economizar água.


E se fosse com a gente?
O drama do derramamento de óleo mostrado sob um outro ângulo.Realmente muito bom!


Óleo no Golfo
Imagens sobre o derramamento de óleo com texto de Ivana Maria França de Negri (escritora e defensora das causas ecológicas).


colaboração: Defensores da Terra e S.O.S.